A clara demonstração de alguns torcedores, que invadiram o Centro de Treinamento do Corinthians, aponta a violência/agressão como um aspecto, com presença garantida, em manifestações/protestos. Parece que não há ajuntamento de pessoas, com o objetivo
de expressar insatisfação, sem quebra-quebra e pancadaria.
O anonimato
da turba é campo fértil para “comunicar opinião” de forma destrutiva e
agressiva. Perdeu-se a capacidade de usar o raciocínio e a linguagem oral para
discutir?
Parece
que há um estranho tipo de direito que assiste aos insatisfeitos,
facultando-lhes o poder de machucarem, matarem e depredarem. Um direito
estranho mas estabelecido, tanto que policiais que, em seu ofício, impedirem
tais manifestações serão demonizados ou espancados.
Ao
buscar legitimar a conduta dos companheiros o líder pergunta “QUEM NUNCA DEU UM
MURRO NA CARA DO OUTRO?”; em outras palavras, É ASSIM QUE SE EXPRESSA INSATISFAÇÃO:
BATENDO, QUEBRANDO E ROUBANDO.
Novamente,
como dito neste espaço várias vezes, temos um reforço nítido, de que no Brasil a
força do Direito está, em um processo gradual e contínuo, subvertida pelo direito da força.
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