terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O estabelecimento da cultura de violência

A clara demonstração de alguns torcedores, que invadiram o Centro de Treinamento do Corinthians, aponta a violência/agressão como um aspecto, com presença garantida, em manifestações/protestos. Parece que não há ajuntamento de pessoas, com o objetivo de expressar insatisfação, sem quebra-quebra e pancadaria.

O anonimato da turba é campo fértil para “comunicar opinião” de forma destrutiva e agressiva. Perdeu-se a capacidade de usar o raciocínio e a linguagem oral para discutir?

Parece que há um estranho tipo de direito que assiste aos insatisfeitos, facultando-lhes o poder de machucarem, matarem e depredarem. Um direito estranho mas estabelecido, tanto que policiais que, em seu ofício, impedirem tais manifestações serão demonizados ou espancados.

Ao buscar legitimar a conduta dos companheiros o líder pergunta “QUEM NUNCA DEU UM MURRO NA CARA DO OUTRO?”; em outras palavras, É ASSIM QUE SE EXPRESSA INSATISFAÇÃO: BATENDO, QUEBRANDO E ROUBANDO.

Novamente, como dito neste espaço várias vezes, temos um reforço nítido, de que no Brasil a força do Direito está, em um processo gradual e contínuo, subvertida pelo direito da força.

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