domingo, 9 de março de 2014

Pauta obrigatória nas campanhas de 2014 (I)

2014 é ano de eleições majoritárias e o tema que se impõe a todos os candidatos, em vista do impacto a todos os brasileiros, é a (IN)SEGURANÇA PÚBLICA.

Sob várias formas, a manutenção da ordem pública manifesta-se aos brasileiros, principalmente pela noção contemporânea de sua inexistência na TERRA BRASILIS.

A violência e o medo, por não conhecem fronteiras estaduais/regionais, atingem o país todo, seja no sistema carcerário (Goiás, Maranhão,...), seja nas ações de organizações criminosas (Minas Gerais, São Paulo,...).

A onipresença do crime, na prática, faz com que o assunto seja “dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, justamente por este motivo as propostas de governo (cadernos de intenções/promessas abandonados tão logo ocorra o início do mandato), obrigatoriamente, deverão conter “soluções” para a questão.

Às portas do início das campanhas eleitorais as sugestões, normalmente elaboradas por “especialistas”, ao que imagino, devem estar prontas os debates políticos em torno do assunto.

Quem é governo deve tentar convencer que deve ser mantido para continuar a combater o crime e a violência. Quem é oposição tentará demonstrar que os atuais rumos estão aquém das necessidades do povo.

Conforme dito aqui, neste Blog, a Segurança Pública resulta do somatório das condições de outros aspectos socioeconômicos (educação, trabalho, habitação, transporte, saúde, posturas municipais, etc), as abordagens que reduzam a questão ao aumento quantitativo do aparato policial ostensivo não contemplam a complexidade do tema.

Ao que tudo indica a discussão não será pautada por argumentos técnicos, mas sim ideológicos e fisiológicos e estas formas têm demonstrado, a sobejo, que são insuficientes.


Aguardemos as propostas...

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