2014 é ano de eleições majoritárias e o tema que se
impõe a todos os candidatos, em vista do impacto a todos os brasileiros, é a (IN)SEGURANÇA
PÚBLICA.
Sob várias formas, a manutenção da ordem
pública manifesta-se aos brasileiros, principalmente pela noção contemporânea
de sua inexistência na TERRA BRASILIS.
A violência e o medo, por não conhecem fronteiras
estaduais/regionais, atingem o país todo, seja no sistema carcerário (Goiás,
Maranhão,...), seja nas ações de organizações criminosas (Minas Gerais, São
Paulo,...).
A onipresença do crime, na prática, faz com
que o assunto seja “dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, justamente
por este motivo as propostas de governo (cadernos de intenções/promessas abandonados tão logo ocorra o início do mandato), obrigatoriamente,
deverão conter “soluções” para a questão.
Às portas do início das campanhas
eleitorais as sugestões, normalmente elaboradas por “especialistas”, ao que
imagino, devem estar prontas os debates políticos em torno do assunto.
Quem é governo deve tentar convencer que deve
ser mantido para continuar a combater o crime e a violência. Quem é oposição
tentará demonstrar que os atuais rumos estão aquém das necessidades do povo.
Conforme dito aqui, neste Blog, a Segurança Pública resulta do somatório das condições de outros aspectos socioeconômicos (educação, trabalho, habitação, transporte, saúde, posturas municipais, etc), as abordagens que reduzam a questão ao aumento quantitativo do aparato policial ostensivo não contemplam a complexidade do tema.
Ao que tudo indica a discussão não será
pautada por argumentos técnicos, mas sim ideológicos e fisiológicos e estas
formas têm demonstrado, a sobejo, que são insuficientes.
Aguardemos as propostas...
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