segunda-feira, 24 de março de 2014

Controle e limite, como ficam os condutores de veículos?

Um tema delicado e relevante à Segurança Pública é a regulamentação do Trânsito Urbano. A situação no trânsito – urbano e rodoviário – merece um olhar mais atento, seja pelas mortes que tem provocado (43.255 pessoas[i]), seja pela influência e relacionamento com todas as questões relativas ao espaço público urbano.

A aplicação das leis de trânsito (grande parte realizada pelo policiamento de trânsito) implica na imposição de limites – talvez a de maior abrangência – a motoristas, pedestres e mesmo aos “construtores das cidades[ii]”.

Entretanto os dias contemporâneos são marcados, fortemente, por um conceito equivocado de que liberdade é atingida quando não há limites. Talvez a aversão a controle e limites seja um efeito colateral provocado pelos anos em que o Brasil foi governado pelos militares (1964-1985). Talvez seja decorrente da ideia de que o construtivismo[iii] de Piaget seja aplicável a todas ocasiões.

O fato é que a falta de controle/limites provoca acidentes fatais, como o número de mortes no trânsito demonstra, também em relação a situações como as Corridas de carros – rachas - em vias públicas (Marginal Pinheiros em São Paulo). Sem controle a vida em sociedade tende a ficar impraticável.





[i] Em municípios com mais de 20.000 habitantes. Dados do Centro Brasileiro de Estudos Latino Americanos (Mapa da Violência).
[ii] Todo planejamento urbano (construção, restauração, conservação, alteração) atrela-se, obrigatoriamente, aos regulamentos de trânsito. O que também se aplica às obras públicas e privadas.
[iii] Retirado da internet: O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.

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