É necessário entender o que se passa nas cidades, visto o destaque da tendência de urbanização no Brasil (86,53% da população vive em cidades).
Saber como "funcionam" as cidades é primordial para possibilitar o posicionamento -político, prático, cultural- diante dos problemas que exigem soluções urgentes.
O urbanismo contemporâneo propicia a diversificação de cidadanias, todavia é produto e produtor ao mesmo tempo, ou seja, as formas pelas quais os assentamentos humanos - formais e informais - se apresentam e se articulam, possibilitam a efervescência da cidadania pós-moderna e, simultaneamente é formada por esta cidadania.
Os cidadãos buscam determinado espaço urbano, onde percebem-se confortáveis e formam espaços urbanos para sentirem-se confortáveis.
A conformação "geográfica" dos cidadãos contemporâneos pode ser analisada à luz da realidade das cidades medievais, como afirmam os autores do artigo Modernidade Medieval - Cidadania e Urbanismo na era Global.
Trago à colação o resumo do artigo:
Se a geografia das cidades influencia e é influenciada pelas práticas dos cidadãos, como deixar este aspecto de grande relevância fora das discussões relativas à Segurança Pública e sensação de segurança?
O urbanismo contemporâneo propicia a diversificação de cidadanias, todavia é produto e produtor ao mesmo tempo, ou seja, as formas pelas quais os assentamentos humanos - formais e informais - se apresentam e se articulam, possibilitam a efervescência da cidadania pós-moderna e, simultaneamente é formada por esta cidadania.
Os cidadãos buscam determinado espaço urbano, onde percebem-se confortáveis e formam espaços urbanos para sentirem-se confortáveis.
A conformação "geográfica" dos cidadãos contemporâneos pode ser analisada à luz da realidade das cidades medievais, como afirmam os autores do artigo Modernidade Medieval - Cidadania e Urbanismo na era Global.
Trago à colação o resumo do artigo:
Este artigo examina formas de cidadania associadas ao urbanismo contemporâneo. Concentra‑se em três espaços paradigmáticos: o enclave fechado, a ocupação regulamentada e o campo. Os autores argumentam que a paisagem formada pela cidadania urbana é crescentemente fragmentada e dividida. Essas geografias são constituídas por soberanias múltiplas e concorrentes que, quando exercidas sobre o território, dão origem a feudos de regulação ou a zonas “sem lei”. A fim de entender essas práticas, os autores empregam o quadro conceitual da “cidade medieval”. O uso da história como teoria joga luz em tipos particulares de cidadania urbana, tais como a “cidade livre” ou o “bairro étnico”, presentes em diferentes momento s do medievalismo e que guardam semelhanças com processos atuais.
A encerrar esta postagem proponho a seguinte reflexão:
Se a geografia das cidades influencia e é influenciada pelas práticas dos cidadãos, como deixar este aspecto de grande relevância fora das discussões relativas à Segurança Pública e sensação de segurança?
Nenhum comentário:
Postar um comentário