quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Cães parecem entender a Teoria da Criminologia Ambiental



Esta nota vem ao encontro do que está explicito, por vezes implícito, nas postagens deste blog (por exemplo: http://segurancapublicainterdisciplinar.blogspot.com.br/2012/12/teoria-da-criminologia-ambiental-tca.html), ou seja, o ambiente arquitetônico, por suas condições, indica ao criminoso qual o melhor momento/lugar para cometer delitos, seja por conta da iluminação (locais escuros, sombrios), seja por conta de obstáculos à visualização do ambiente (paredes cegas, arbustos), ou mesmo por situações de “armadilhas” aos pedestres (becos sem saída, vias com desenhos labirínticos, etc). Em outras palavras: até os cachorros sabem disto.

A questão inquietante, relativa à (in)segurança pública, transparece no fato de que, ao que tudo indica, os cães têm melhor percepção da realidade vivida por milhares de pedestres - nas ruas e à mercê de criminosos -, que os responsáveis pelo projeto arquitetônico de espaços públicos urbanos, e administradores públicos encarregados executar projetos e manter os tais espaços públicos em boas condições.

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