domingo, 13 de abril de 2014

Um cabo-de-guerra à beira do abismo

Mais drástico/bombástico que o título desta postagem é a situação de policiais militares que se sentem inseguros paraexercer sua profissão nas UPPs do Rio de Janeiro. A nota dá conta de que o crime organizado está medindo forças em duas frentes, bem definidas (entre si e com a Polícia Militar). Um cabo-de-guerra aos moldes de uma guerra santa, que só termina quando um dos lados desaparece...



Pelo texto depreende-se que a população está subjugada, sem chances reais de reagir com alguma possibilidade de sucesso.

Me parece que ainda não está claro para a sociedade brasileira que a PM é a última linha de defesa entre os criminosos e a população, em outras palavras, se um dia a PM estiver inerte o controle será total e a barbárie não conhecerá, irremediavelmente, limites.

A atuação de setores importantes alinha-se, possivelmente de forma involuntária – mas sistematicamente -, contra ações policiais-militares, o que significa, em última análise, que, ao retirar o apoio à Polícia, a força moral e a legitimação sociais estão colocadas à disposição de organizações criminosas.

No caso em questão, digo que observar o que acontecerá equivale a tomar partido, em desfavor da PM...


A continuar o processo mencionado as chaves do galinheiro serão entregues às raposas, para disporem de suas vítimas como bem entenderem.

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