Mais drástico/bombástico que o título desta
postagem é a situação de policiais militares que se sentem inseguros paraexercer sua profissão nas UPPs do Rio de Janeiro. A nota dá conta de que o
crime organizado está medindo forças em duas frentes, bem definidas (entre si e
com a Polícia Militar). Um cabo-de-guerra aos moldes de uma guerra santa, que
só termina quando um dos lados desaparece...
Pelo texto depreende-se que a população
está subjugada, sem chances reais de reagir com alguma possibilidade de sucesso.
Me parece que ainda não está claro para a
sociedade brasileira que a PM é a última linha de defesa entre os criminosos e
a população, em outras palavras, se um dia a PM estiver inerte o controle será
total e a barbárie não conhecerá, irremediavelmente, limites.
A atuação de setores importantes alinha-se,
possivelmente de forma involuntária – mas sistematicamente -, contra ações
policiais-militares, o que significa, em última análise, que, ao retirar o
apoio à Polícia, a força moral e a legitimação sociais estão colocadas à
disposição de organizações criminosas.
No caso em questão, digo que observar o que acontecerá equivale a tomar partido, em desfavor da PM...
A continuar o processo mencionado as chaves
do galinheiro serão entregues às raposas, para disporem de suas vítimas como
bem entenderem.
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