terça-feira, 22 de abril de 2014

De onde se tira e não bota, um dia fica com nada


Até aí tudo normal, pois todos os preparativos para o grande evento estão “meio que” atrasados, sendo assim, seria exigir demais que mais este “detalhe” fosse diferente do resto...

A questão preocupante é o famoso “plano ‘B’”, ou seja, o que fazer quando todo planejamento não ocorreu conforme o previsto? Lá vem a resposta mágica:
Se não houver seguranças suficientes prontos a tempo, o plano de contingência do Comitê Organizador Local da Copa (COL) é que forças de segurança pública assumam a função

Em lugar de forças de segurança pública leia-se Polícia Militar.

É bom lembrar que quanto mais policiais militares estiverem a serviço da segurança interna dos estádios, menos patrulheiros teremos nas ruas.

Vamos rever alguns “planos ‘B’”:

Problema
Plano “B”
Autoridades sentem-se inseguras em seus gabinetes
Policiais militares para guardá-los
Organizar (todas) as campanhas de saúde pública
Policiais militares para o apoio
As crianças do ensino fundamental precisam aprender a dizer não às drogas e à violência
Que se preparem policiais militares para ensiná-los
Pode ser que um dia os condutores dos trens do metrô entrem em greve
Que se instruam policiais militares para substituí-los
etc etc etc
idem

A lista poderia receber novas situações-problema ad infinitum, entretanto a solução continuaria única, ou seja, tirar de onde não se botou...

A matemática indica que de onde se tira e não bota, um dia fica com nada, no caso específico, de onde se tira policiais para segurança interna para estádios de futebol e não se bota patrulheiros, a população fica sem policiamento ostensivo preventivo suficiente.

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