A notícia do sítio eletrônico TERRA dá conta
de que moradores expulsaram invasores do movimento AMARILDO DE SOUZA, que
acamparam junto a uma rodovia e um campo de golfe. O mesmo ocorrido, narrado pelo UOL, mais detalhado, aponta – pela fala
dos atores do episódio – alguns aspectos práticos e outros ideológicos.
O texto, mais minucioso, informa a presença
ativa de dois universitários da UFSC e de um integrante do Sindicato dos Bancários,
a demonstrar a identificação ideológica unindo setores/militantes da esquerda. Segundo
estas pessoas a população foi “usada” pelo Estado para expulsá-los.
O Estado, por via de um Coronel da PMSC,
nega qualquer ação no sentido de insuflar moradores para combater os invasores,
inclusive com a narração de que teve que conter os moradores, a prevenir piores consequências.
É possível, como no exemplo dos Black Blocs
remunerados pela Sininho, que populares foram estimulados por algum tipo de
recompensa, já que os invasores estavam próximos a um campo de golfe. Também é possível
que os moradores tenham se indignado por algumas atitudes dos invasores, não
sei.
É curioso o fato de que os invasores, preparados militarmente atrás de barricadas, esperavam que a Força Policial atuasse na reintegração de posse e, talvez por conta disto, não imaginaram um ataque por parte da população.
Outro ponto interessante no texto é a informação
de que, expulsos, os invasores se dirigiram para uma área indígena, a Palhoça,
anteriormente ocupada.
Deixando de lado a politização do evento, me
volto para o prenúncio de embates mais graves, me parece bem plausível que
ocorram mais ataques violentos entre moradores/população e
invasores/militantes.
Será este o primeiro enunciado, inequívoco, de que a população está cansada de eventos "criados" ideologicamente?
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