segunda-feira, 21 de abril de 2014

Povo versus Militantes?

A notícia do sítio eletrônico TERRA dá conta de que moradores expulsaram invasores do movimento AMARILDO DE SOUZA, que acamparam junto a uma rodovia e um campo de golfe. O mesmo ocorrido, narrado pelo  UOL, mais detalhado, aponta – pela fala dos atores do episódio – alguns aspectos práticos e outros ideológicos.

O texto, mais minucioso, informa a presença ativa de dois universitários da UFSC e de um integrante do Sindicato dos Bancários, a demonstrar a identificação ideológica unindo setores/militantes da esquerda. Segundo estas pessoas a população foi “usada” pelo Estado para expulsá-los.

O Estado, por via de um Coronel da PMSC, nega qualquer ação no sentido de insuflar moradores para combater os invasores, inclusive com a narração de que teve que conter os moradores, a prevenir piores consequências.

É possível, como no exemplo dos Black Blocs remunerados pela Sininho, que populares foram estimulados por algum tipo de recompensa, já que os invasores estavam próximos a um campo de golfe. Também é possível que os moradores tenham se indignado por algumas atitudes dos invasores, não sei.

É curioso o fato de que os invasores, preparados militarmente atrás de barricadas, esperavam que a Força Policial atuasse na reintegração de posse e, talvez por conta disto, não imaginaram um ataque por parte da população.

Outro ponto interessante no texto é a informação de que, expulsos, os invasores se dirigiram para uma área indígena, a Palhoça, anteriormente ocupada.


Deixando de lado a politização do evento, me volto para o prenúncio de embates mais graves, me parece bem plausível que ocorram mais ataques violentos entre moradores/população e invasores/militantes.

Será este o primeiro enunciado, inequívoco, de que a população está cansada de eventos "criados" ideologicamente?

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