sábado, 17 de agosto de 2013

Quem ensina o papagaio a falar?

É curioso observar a repetição de vários “bordões”, relativos à segurança pública, absolutamente divorciados não somente da realidade, mas também diametralmente opostos à coerência, em outras palavras, bastaria pensar duas vezes para não repetir algumas frases/pensamentos desprovidos de alicerces sólidos.

A questão, como ocorre em relação a outros temas, é que pensar antes de falar se tornou, ao que tudo indica, “politicamente incorreto”, é mais seguro não contrariar a massa, ou melhor, os formadores de opinião, ou ainda, os “professores de papagaio”.

Há muitos interesses em torno do rentável assunto “controle do crime e da violência” desde o corriqueiro “tá tudo ruim nesta vizinhança” com a intenção de sensibilizar o pessoal da Polícia para obter patrulhamento ostensivo com mais frequência e em maior número, até os mais escondidos e elaborados, camuflados sob teses complexas, direcionadas a “desnudar” a incompetência e a violência policial.

Me parece que há mais opinião pessoal levada a público, que responsabilidade com a verdade dos fatos...

Nos últimos dias há um bordão frequente: a Polícia precisa ser desmilitarizada. Entretanto a única compreensão que a maioria tem sobre o assunto se resume a entender que a Polícia é militarizada por vestir uniforme/farda e pelo uso do tratamento “senhor” ao falar com superiores hierárquicos... Na esteira deste exemplo há outros na linha “classe de papagaios”.

É necessário pensar, entender e, a partir destas fases, posicionar-se. A incoerência não está em ir contra ou favor da Polícia, mas sim em repetir o que se ouve sem o mínimo critério ou responsabilidade.


Todo papagaio deveria saber quem é o seu professor e quais os interesses desta pessoa ao lançar ao ar suas palavras de ORDEM.

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