domingo, 30 de junho de 2013

Tolerância à diversidade como estímulo à convivência pacífica

As manifestações que ocorrem no Brasil nos últimos dias apontam várias questões que merecem atenção, mas quero destacar uma em especial (conforme entendo), qual seja, a busca pela “aprovação do grupo”.

É possível dizer, grosso modo, que as pessoas se aglutinam pelo fator geográfico e também pelo compartilhamento de histórias de vida semelhantes, e assim se formam grupos sociais.

Os grupos se formam e a manutenção destes, dentre outros fatores, se dá em consequência da adequação/submissão dos integrantes/indivíduos ao código de conduta de cada grupo, o que equivale a dizer que cada participante, ao seguir as regras do grupo, manifesta seu interesse em conquistar a aprovação dos demais, visto que, normalmente, o código de conduta é a expressão daquilo que o “grupo” entende como o mais correto, o que pode ser chamado de “controle social informal”, visto que os “pares” exercem o controle informalmente.


Se os códigos de conduta dos grupos de jovens/adolescentes geram sentido sobre seus componentes, entendo que o Estado, de alguma forma, deveria contribuir com a construção de culturas de paz pela captação dos diversos grupos de jovens/adolescentes por significados que os convidem a participar da coletividade brasileira em convivência pacífica.

Tal captação decorreria, segundo penso, por via de estímulos a todos os grupos, em outras palavras, não há como buscar, com honestidade de propósito, a convivência pacífica entre os brasileiros se não houver políticas específicas de tolerância à diversidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário