Neste
texto proponho uma recontextualização para o tema Liberação da Maconha. A recontextualização
é uma técnica utilizada em solução pacífica de conflitos e tem como intenção a
busca pelo entendimento de uma determinada situação problema em um novo
contexto, e este novo contexto pode facilitar o entendimento do problema pelas
partes em conflito, a dizer, é importante saber o que se passa com o “outro”.
Defensores da liberação dizem, entre outras coisas, que não liberar o consumo é um retrocesso, e é este ponto que quero usar como partida para uma provocação, no
seguinte sentido: A liberação é para todos ou se presta a atender uma parcela
específica da sociedade? Em outras palavras: Todos poderiam usar (digo, médicos,
policiais, magistrados, etc), ou haveria uma restrição para determinadas
situações?
Imaginem uma situação em que um juiz é dependente da “erva”, haveria
aceitação inconteste às decisões desta pessoa de “cabeça feita” (em tese, livre
para fumar “marijuana”) ou os manifestantes adotariam um outra posição?
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