terça-feira, 21 de maio de 2013

O PAC que dá certo: Programa de Aceleração da Criminalidade

Trago aos leitores um texto de Marcio Monteiro (do site "Forum Brasileiro de Segurança Pública"), que trata o fenômeno "criminalidade" sob o ponto de vista econômico.

Dentre as considerações do articulista destaco a classificação do crime como uma atividade econômica rentável e de baixíssimo risco, isto porque há, por exemplo, facilidade para recepção rápida, pelo mercado, de "mercadorias" roubadas/furtadas, aliado à sensação de impunidade, uma combinação perfeita para a aceleração da criminalidade...

A violência, a encarar roubos/furtos como fenômeno simplesmente econômico, deveria ser apenas um efeito colateral, uma forma de assegurar a rentabilidade e o baixo risco, porém há algo mais aí, a indicar que há mais um ingrediente na criminalidade: agressões (emocionais, físicas, psicológicas, etc) aparecem como "brindes" dos bandidos, ou seja, não basta o lucro e a tranquilidade na prática delituosa, faz-se necessário o componente violência.

Há uma popularização da criminalidade a olhos vistos, como atividade econômica, presente em números crescentes, tanto na quantidade de praticantes, quanto em locais onde ocorre esta "atividade econômica"; o que acontece de forma tão acintosa, que parece coisa de "caso pensado"...

A continuar como "atividade econômica atraente" a criminalidade tende a ter seu desempenho ACELERADO, a atingir mais pessoas numa diversidade maior de espaços urbanos públicos.

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