Quando
estive em Galinhos/RN as impressões do local (ambiente, cultura e pessoas) me remeteram
a um pensamento que acalento há algum tempo: nenhum planejamento para segurança pública
nasce pronto, isto é, não há como “importar” soluções neste campo da prestação pública de serviços.
O pensar
e o olhar às políticas públicas de segurança não pode prescindir o conhecimento
profundo, o mais completo possível, do cotidiano local. Há lugares onde pode ser encontrada uma
cultura de paz “natural” e esta situação - quando verificada - deve ser preservada antes de
qualquer outra atuação/performance, isto é, o administrador público que esteja
a pesquisar sobre segurança pública em primeiro lugar deve entender o espaço e
sua ecologia (as características dos moradores, ambiente, usos e costumes) e a
partir daí buscar formas de prover sensação de segurança, o que poderá ensejar
a que o plano seja simplesmente manter o que existe como está.
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