domingo, 8 de abril de 2012

Índices criminais e sensação de segurança

Não é suficiente demonstrar e noticiar resultados favoráveis, no campo da segurança pública, para um indivíduo que foi, de alguma forma, vítima de ação criminosa ou violenta. Quando o cidadão não é "recepcionado" pelo Estado, quanto à sua proteção e segurança, um gráfico demonstrando, estatisticamente, que há queda nos índices da violência e da criminalidade não produzirá a significação "tranquilidade".

2 comentários:

  1. Não mesmo.
    Fica difícil demonstrar que o produto é bom para quem teve um trauma recente.
    Os casos de desvio individual de conduta dos governantes (pricipalmente) põem em xeque até a veracidade dos índices.
    Como administrador de um Batalhão, sei que os dados são reais, mas, há desconfiança de boa parte do público.
    Como ter sensação de segurança com os "programas do ratinho" da vida?
    Eles querem é apavorar para vender e o fazem com maestria.
    É uma luta desigual.

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    1. Seu comentário, centrado e resultado de sua vivência profissional, me deixa bem à vontade para dizer o que penso há algum tempo: O produto final da PMESP é a queda dos índices de criminalidade ou é gerar confiança nos que recebem os serviços prestados por ela? O questionamento é motivado pelo entendimento de que o foco não deve estar em mostrar números, que são frios (e na maioria das vezes distantes da realidade), mas sim em nos mostrar como profissionais confiáveis (o que exige trabalho sério, sem dúvida).

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