segunda-feira, 30 de abril de 2012

Prostitutas de carteira assinada ?

Regularização brasileira para a "mais antiga" profissão?

É intessante notar que a profissão está para ser regularizada um pouco antes da Copa do Mundo de 2014... será que é para fazer vistas grossas (e estimular) ao turismo sexual ?
Nada contra as prostitutas (talvez contra os filhos delas...). Entendo que a sociedade brasileira poderia se caracterizar de outras formas aos turistas do primeiro mundo, quem já viajou para a Europa e Estados Unidos deve ter passado por situações constrangedoras em relação à imagem que comunicamos sobre nossa cultura e costumes (normalmente somos conhecidos pela falta de compromisso, pela impontualidade). Nós sabemos como é o Brasil, mas o que se transmite é carnaval, miss bum-bum, prostituição, panicats e futebol.
A pergunta para reflexão é: Isso contribuirá para a formação de um contexto sócio-cultural a produzir sensação de segurança aos cidadãos brasileiros?

sábado, 28 de abril de 2012

Palavras de Margaret Thatcher

I think we've been through a period where too many people have been given to understand that if they have a problem, it's the government's job to cope with it. 'I have a problem, I'll get a grant.' 'I'm homeless, the government must house me.' They're casting their problem on society. And, you know, there is no such thing as society. There are individual men and women, and there are families. And no government can do anything except through people, and people must look to themselves first. It's our duty to look after ourselves and then, also to look after our neighbour. People have got the entitlements too much in mind, without the obligations. There's no such thing as entitlement, unless someone has first met an obligation.
fonte: (http://www.margaretthatcher.org/document/106689)

Tradução livre: Estamos passando por um período em que muitas pessoas entendem que quando há um problema, é trabalho do governo resolver este problema. A dizer: "Eu tenho um problema, eu vou buscar ajuda governamental.", ou ainda: "Eu sou sem-teto, o governo deve providenciar uma casa". Este tipo de compreensão equivale a lançar todos os problemas na sociedade. Penso que sociedade é algo que não existe. Há indivíduos (homens e mulheres), e há famílias. A considerar que nenhum governo pode fazer qualquer coisa, exceto por meio de pessoas, então as pessoas devem olhar para si mesmas primeiro. É nosso dever cuidar de nós mesmos e, em seguida, também cuidar dos que estão mais próximos. As pessoas pensam muito em seus direitos, e esquecem das obrigações. Não existe um direito, a menos que alguém tenha primeiramente uma obrigação.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pessoas com nível superior de estudos são mais difíceis para comandar?

Governador Richa (PR) não quer PMs com estudo porque eles se insubordinariam

Acredito que o governador, caso a notícia esteja expressando a verdade, tem lá sua lógica prática, isto é, quanto menor a capacidade de alguém para articular idéias, mais simples aceitar o que lhe for imposto. Parece que o tempo passa e os policiais continuam sendo vistos como braço armado do Estado e nada mais que isso, quando isso vai mudar?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Destaque nas estatísticas policiais do primeiro trimestre de 2012

Homicídios aumentam 79% na capital paulista

Números do 1º Trimestre de 2012, comparados ao mesmo período de 2011 apontam aumento em homicídios dolosos.

Em 2012 temos 1073 homicídios dolosos, em 2011 foram registrados 1002 e em 2010 houve 1224 homicídios dolosos no Estado de São Paulo (números relativos ao 1º Trimestre de cada ano).

sábado, 21 de abril de 2012

A questão dos menores infratores

Policial indignado com suas condições de trabalho.

Não quero entrar em julgamentos, se o delegado está certo, se exagerou, se está errado ou qualquer outro juízo de valores, quero sim constatar a indignação de um profissional que entende estar tolhido em suas possibilidades de oferecer à comunidade um trabalho de qualidade. Como já disse anteriormente o caso de este delegado estar correto, ou mesmo amparado legalmente, não é tão importante, segundo entendo, quanto a condição de impotência no desabafo pessoal do policial.
Meu entendimento provém de que se a questão é pessoal e, portanto, pessoal a solução é muito mais simples e exequível, todavia se o caso é emblemático e representa o cotidiano laboral dos policiais, então estamos mesmo, enquanto sociedade brasileira, no limiar entre a prevalência da força do direito sobre o direito da força (exagerei ?).
Assisti o vídeo em que a Juíza da Comarca de Colíder informa que a lei é branda mas deve ser cumprida, além disso ela esclarece que não importa o que um menor tenha feito visto que outra questão fulcral para o entendimento do problema é que não há vaga para "internação" de menores infratores e, durante a entrevista, temos outro desabafo de uma juíza que também reclama de suas condições de trabalho... E AGORA???
Vídeo da resposta da juíza disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=LNBWfWtO_kw&feature=related>

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estatísticas da vitimização

Pesquisas de vitimização e políticas públicas de segurança

Os contextos que produzem a violência e o crime demonstrados didaticamente

O monstro modelo amazônico

Denúncia séria de um processo em franco desenvolvimento, que o digam meus amigos do Pará, Amazonas e Acre. O esmiuçamento didático equivale a olhar um processo que emerge, como explicita o articulista, de um somatório de fatores. Tal tipo de resultado é produto pronto em outros lugares do nosso país, o que provoca o equívoco de se imaginar que o monstro nasce adulto. É justamente essa uma das principais intenções deste espaço, o detalhamento dos contextos que desembocam na violência e no crime. Boa leitura.