Visão sistêmica é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo (internet).
Um olhar abrangente sobre o contexto amplo, que
produz sensação de (in)segurança pública, tornou-se o ponto de partida para a
criação deste Blog. Ao estudar Segurança Pública, de há muito, entendo que não
há algo que possa ser chamado, independentemente, de Segurança Pública, o que
há é um contexto que se resume a medo ou tranquilidade. Daí decorre que
SEGURANÇA PÚBLICA É O RESULTADO DE UM CONTEXTO, SEJA ESTE HOSTIL OU ACOLHEDOR.
Não existe um serviço/atividade/condição que se
traduza em maior/menor tranquilidade ao cidadão, a união de todos os
serviços/atividades/condições vivenciados pelos indivíduos é que forma a ideia
de medo ou tranquilidade pública. Uma questão, como os elos de uma corrente,
interfere de forma relevante em todas as outras. Se apenas numa casa, em uma
grande avenida, houver condições favoráveis para a proliferação do mosquito da
dengue, todas as pessoas da região estarão sujeitas a contrair a doença.
Transporte público, saúde pública, educação pública,
etc, geram, por efeito das gestões públicas, condições de (in)segurança
pública, ou seja, não é simples questão de efetivo policial nas ruas e viaturas
de patrulhamento, o problema se alastra com raízes múltiplas e profundas.
Até pouco tempo via-se como normal/corriqueiro/aceitável
pedir permissão aos traficantes do Rio de Janeiro” para subir os morros, lembro
das negociações (anunciadas pela imprensa) para que o cantor norte-americano
Michael Jackson pudesse gravar um clipe musical, em 1996.
No dia anterior à gravação, outra notícia irritou ainda mais os governantes cariocas. Segundo os principais jornais da cidade, Spike Lee teria realmente pago uma quantia não revelada ao tráfico para ter sua segurança garantida na favela (internet).
Quando o Ministro Gilmar Mendes fala sobre “apagão de gestão” no Brasil, ele, necessariamente, teria que desaguar suas considerações
em questões ligadas à Segurança Pública, visto que TUDO, EM ABSOLUTO, QUE MEXE COM A VIDA DE
PESSOAS GERA CONDIÇÕES DE (IN)SEGURANÇA PÚBLICA. QUANDO ESSE “TUDO” SE REFERE À
RES PUBLICA AS CONSEQUÊNCIAS AGIGANTAM-SE.
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