Ao passar, numa das avenidas de
Natal/RN, observei diversos espaços comerciais, residenciais e de
serviços em processo de “proteção”.
A informação sobre a situação é que a proteção é constituída por tapumes de
madeira, literalmente fechando a passagem, a separar as calçadas das
edificações, e se presta a evitar que os foliões do CARNATAL, que terá início,
neste ano, em 6 de dezembro, pulem/invadam casas e estabelecimentos comerciais
para “brincar” o carnaval fora de época de uma forma bem estranha, isto é, a
brincadeira é urinar, defecar, manter relações sexuais, e o que mais puder/conseguir.
Evidentemente
que defender seu território de qualquer uma das atividades referidas seria uma atividade de grande risco,
visto que os sujeitos/sujeitas das brincadeiras estarão alcoolizadas/alcoolizados
e, obviamente, com gente neste estado não é lá muito salutar discutir...
A estratégia
encontrada é se trancar e se “embarricar”, como os norte-americanos quando
esperavam pela fúria do Furacão Sandy.
Alegria de uns, desgraça de outros...
Não é questão de condenar a manifestação cultural da nossa gente, mas, na moral, não daria pra se comportar melhor?
Quem vê a campanha de promoção do evento Carnatal nem imagina os transtornos que TODOS NUM SÓ CORAÇÃO causam aos moradores/trabalhadores, que têm o desprazer de habitarem/trabalharem num dos logradouros públicos que ficam na rota dos trios elétricos.
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