terça-feira, 27 de março de 2012

Mea culpa mea maxima culpa (será ?!?!?!)


“Penso que a PM é feita para proteger a todos, inclusive, torcedores organizados. É óbvio que a culpa não é exclusiva da Polícia Militar e que as torcidas organizadas são sim, responsáveis por mais uma morte (Rafael Santos).” Texto disponível em: http://br.esportes.yahoo.com/ blogs /futebol-cincoestrelas/vanda lismo-mortes-e-o-cinismo-das-autoridades-p%C3%BAblicas-152238959.html). Destaque, em negrito, pelo autor.

O excerto acima está num texto que tece comentários sobre a violência entre torcidas organizadas no Futebol Paulista, a pontuar a morte de um torcedor e a vitimização de outros que foram gravemente feridos num embate entre grupos rivais de torcedores de futebol.

O que me inquieta, nos desdobramentos e comentários relativos à “guerra campal” (que vitimou fatalmente uma pessoa - André Alves Lezo - e acabou por ferir gravemente outros), é que “a culpa não é exclusiva da Polícia Militar”, ou seja, me parece que o autor acredita que a PMESP concorre com outros entes pela situação de violência no futebol paulista, dentro e fora de campo. A Polícia parece entender da mesma forma, visto que a atitude de “reforçar o policiamento para os próximos clássicos” aponta que se aceita a responsabilização, conforme compreensão minha, pela tragédia que ocorreu numa localidade distante do palco do evento esportivo.

  • Qual é o limite, em números de policiais e em área de abrangência, para reforçar o policiamento em novos jogos de futebol entre o Sport Club Corinthians Paulista e a Sociedade Esportiva Palmeiras?
  • O que mais poderia ter sido feito?
  • Até quando se deve assumir a culpa pelos resultados de contextos violentos, cujas causas fogem às ações de polícia?
Valter Padulla

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