“Penso que a PM é feita para proteger a todos, inclusive,
torcedores organizados. É óbvio que a culpa
não é exclusiva da Polícia Militar e que as torcidas organizadas são sim, responsáveis
por mais uma morte (Rafael Santos).” Texto disponível em: http://br.esportes.yahoo.com/
blogs /futebol-cincoestrelas/vanda lismo-mortes-e-o-cinismo-das-autoridades-p%C3%BAblicas-152238959.html).
Destaque, em negrito, pelo autor.
O excerto acima está num texto que tece
comentários sobre a violência entre torcidas organizadas no Futebol Paulista, a
pontuar a morte de um torcedor e a vitimização de outros que foram gravemente
feridos num embate entre grupos rivais de torcedores de futebol.
O que me inquieta, nos desdobramentos e
comentários relativos à “guerra campal” (que vitimou fatalmente uma pessoa - André
Alves Lezo - e acabou por ferir gravemente outros), é que “a culpa não é exclusiva
da Polícia Militar”, ou seja, me parece que o autor acredita que a PMESP
concorre com outros entes pela situação de violência no futebol paulista, dentro e fora de campo. A
Polícia parece entender da mesma forma, visto que a atitude de “reforçar o
policiamento para os próximos clássicos” aponta que se aceita a responsabilização,
conforme compreensão minha, pela tragédia que ocorreu numa localidade distante do
palco do evento esportivo.
- Qual é o limite, em números de policiais e em área de abrangência, para reforçar o policiamento em novos jogos de futebol entre o Sport Club Corinthians Paulista e a Sociedade Esportiva Palmeiras?
- O que mais poderia ter sido feito?
- Até quando se deve assumir a culpa pelos resultados de contextos violentos, cujas causas fogem às ações de polícia?
Valter Padulla
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