domingo, 12 de agosto de 2012

Medalhas olímpicas e a segurança pública


Os brasileiros obtiveram, por seus resultados nas provas olímpicas, 17 medalhas. Alguns comentaristas (jornalistas, desportistas e outros profissionais do esporte) informam que os resultados poderiam, e deveriam, ser muito melhores.


Também relatam que as condições de trabalho para as pessoas que representam o país são muito ruins, salvo raras exceções.

É uma pena para o país se seus governantes não querem entender que as novas gerações se inspiram (que é o tema dos jogos 2012) no exemplo das velhas gerações e, assim, cada "herói olímpico" será acompanhado por uma legião de admiradores, seguidores e, sobretudo, chamas acesas de esperança num futuro melhor.

Também é triste constatar que os únicos que são lembrados, aplaudidos e vaiados, sãos os atletas e técnicos, a “cartolagem” e os tais governantes desaparecem nos momentos ruins (diga-se de passagem, com grande desenvoltura...) e agem assim unicamente por estarem cientes de que propiciam um ambiente aquém do necessário para a produção de medalhas.

Com a Segurança Pública, que é o resultado de um contexto, ocorre um processo semelhante, somente os profissionais encarregados da aplicação da lei aparecem, mas os causadores dos problemas que resultam num ambiente fomentador do crime e da violência somem. Esta realidade precisa ser amplamente divulgada, caso contrário nada mudará para melhor...

2 comentários:

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  2. Já virou arte culpar alguém por maus resultados e assumir a autoria de obras bem sucedidas. Esta cultura (se é que isso é cultura) surgiu com a imagem de um famoso jogador de futebol numa propaganda, onde dizia que tinha-se que obter vantagem em tudo. Depois este jogador deu várias declarações para tentar separar a "mensagem" da propaganda da vida real.

    Os atletas culpam o governo da "falta de apoio". Mas isso não é suprido pelos patrocinadores? Vi muitas críticas a determinados governos por serem mais exigentes com os atletas. Vi uma atleta brasileira dizer numa entrevista que treinava de seis a sete horas por dia, é muito? Se isso é muito não parece ser suficiente, o atleta não era lá tudo isso ou o treinador. Nosso "cestinha" ficava horas após o treino da seleção de basquete fazendo lances livres assistido pela esposa.

    Concordo com os que disseram que os resultados foram ínfimos: um país continental não pode se dar ao luxo de trazer meia dúzia de medalhas.

    Dizer que as gerações de atletas se inspiram nas anteriores também é algo a se considerar, pois há atletas natos e os que, mesmo com alguma dificuldade, a dedicação os levou às medalhas. Seria o mesmo que dizer que fracasso inspira novos fracassos.

    Meu desejo é que a nossa delegação seja a maior do mundo e que traga o número de medalhas correspondente à sua envergadura!

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